segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Honra e Lisonja

        Estou extremamente feliz.
        2011 realmente será um Ano diferente sob vários aspectos.Mas, especialmente no tocante a Enfermagem,
que ganhou uma grande Enfermeira e uma figura humana incrível, esforçada, capaz e acima de tudo, responsável e meiga; como deveriam ser todos dessa nobre área que tem como missão ajudar a salvar VIDAS.
        Tive a honra de acompanhar de perto a luta diária dela no intuito de alcançar sua meta durante estes quatro anos de universidade, plantões, estágios etc. Privando-se de lazer, família, amigos e até mesmo de um descanso merecido.Mas, que bom que agora tudo findou; ou melhor, mudou de rumo.Sim, porque agora, a situação é outra. Uma vez concluída essa etapa da formação superior, virão novas batalhas e depois outras e mais outras...e assim o tempo passa... e a vida segue seu curso normal.
        Quero que saibas Erlane Nóbrega que me sinto lisonjeada como sua companheira de profissão e mais ainda como sua ex-chefe de Enfermagem, ex-professora etc.Sempre visualizei essa vitória de sua parte e também de outros que estão a se formar ainda esse mês,como Rômulo Freire.
        Participar de suas conquistas e de sua festa de formatura foram motivo de muito orgulho pra minha pessoa.Sempre fiz questão de estar presente e você sabe disso.
        A Enfermagem do Assú fica mais relevante e bonita com seus novos membros.À você, todo o meu carinho e respeito pela grande profissional que sua pessoa representa a nossa amada terrinha.
        Desejo-lhe felicidade e sucesso na nova profissão.
        Nunca esqueça que você tem bagagem para ir além da graduação,muito além! E isso só depende de você;estarei aqui para ajudar,emprestar o ombro,caso seja necessário e também para aplaudir e chorar junto com você pelas suas conquistas.
Um grande beijo! 

sábado, 1 de janeiro de 2011

O aniversário

Quanta falta você faz aos que o mantinham por perto(apesar da distância,não só kilométrica, mas também física) pelo menos pra te ouvir ou mesmo pra falar via net,quem sabe até receber alguns elogios ou esporros dependendo do seu estado de espírito.
Mas quem o conheceu sabe, que estas palavras eram reservadas só para alguns que lhe eram caros.E eu bem sei,que estava incluída nessa lista. Afinal você fez questão de me dizer várias vezes o que representei em sua intensa e curta VIDA.
 Me sentí honrada e muito feliz por esses 4 meses mágicos que fui agraciada de ter sua amizade especial. Quantos sonhos, quantos projetos deixaram de ser realizados pela sua breve partida.
 Mas sem dúvida, o Criador sabe o que fez e certamente você já era esperado por lá; nós é que não fomos avisados.
 A surpresa que nos pegou foi tal, que nem tivemos tempo de nos despedir como você merecia. Mas, fazer o quê?
 Só nos resta lembrar e relembrar inúmeras vezes tudo que cada um viveu em tua companhia, além de orar pedindo paz e proteção pra ti.
Onde quer que possa estar agora, sinta-se parabenizado pelo seu dia, pelos 47 anos que não completou.
Te agradeço imensamente pelos vários presentes em poucos dias, parecíamos saber do que estava prestes a acontecer tamanha era a necessidade que sentíamos de comunicação e contato. Em especial, pelas músicas dedicadas a esta menina teimosa que insistia em querer voltar o tempo, como se pudéssemos apagar os erros e reconstruir tudo num passe de mágica de acordo com nossas vontades.
Também preciso agradecer as inúmeras sessões de psicologia que me dispensastes sem cobrar,orientando-me em diversos aspectos pessoais e profissionais como sempre fizeste.
Ah, Paccelli! Como é díficil encarar a realidade de saber que não mais ouviremos teus sábios conselhos e que jamais voltaremos a te ver cheio de felicidade e orgulho por nós, suas crias.

Ao Eterno Mestre

                                                   Albatroz-O Senhor das tempestades

SONETO DA SEPARAÇÃO



        (Vinicius de Moraes)

De repente do riso fez o pranto
Silencioso e branco como a bruma 
 E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.

De repente,não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.


Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.